Os bodes na beirada, resistindo a sede e Competindo mandacaru,
correndo do apetite dos urubus,
que famintos esperam a decomposição.
Os caboclos se esforçam pelas suas crias,
mas a seca é que decide o seu tempo de vida,
pois a natureza não ajuda e nem os santos dão ouvido,
mas as promessas são cumpridas
quando vistam os caminhões pipas.
Mas agradável seria um diluvio de São Pedro,
sendo assim o nordestino agradecia de joelho no feijão,
não queimados no deserto,
com seus animais entrando em extinção.
Esta postagem em forma de "poesia" foi um observação que fiz numa viagem pelo nordeste, que infelizmente é movido por forças que afetam diretamente povoados. Os governantes deveriam ter vergonha de não se comoverem com a situação dos povoados, onde não se encontra verbas e nem agricultura suficiente pois nem o clima facilita a vida do nordestino que vivem nas secas dos sertões.
Comentários:
Postar um comentário